Probióticos trazem vantagens para o produtor e aquece o mercado de produtos orgânicos.
A suinocultura é uma das atividades mais importantes na cadeia alimentícia da população humana. Este mercado demanda soluções em nutrição animal, para que a produção cresça com qualidade e em um curto espaço de tempo. Assim, é comum o uso de antimicrobianos promotores de crescimento, pois promovem rápido ganho de peso, trazendo “vantagens” para o produtor. Contudo, seu uso pode deixar resíduos na carne depois do abate e pode tornar as bactérias patogênicas resistentes, trazendo prejuízos à saúde humana.
Devido à preocupação em relação ao desenvolvimento de resistência dos micro-organismos aos antimicrobianos usados como promotores de crescimento, estes têm sido banidos da nutrição suína em alguns países, gerando a demanda por outros tipos de aditivos alimentares naturais, que não deixam resíduos na carne. Podemos destacar os probióticos como uma eficaz solução.
“O probiótico é constituído de micro-organismos vivos, como as bactérias intestinais, que são componentes do sistema imune do intestino. Elas promovem o equilíbrio entre absorção, secreção e controle de agentes patogênicos. Uma microflora intestinal normal é essencial para manter a saúde do animal. Outras vantagens do probiótico são maior síntese de proteínas e vitaminas e principalmente prevenção de diarreias bacterianas”, explica Renato Giacometti, mestre em nutrição animal e gerente técnico-comercial da IMEVE S.A.
Na suinocultura, o uso de probióticos ocorre de forma crescente, com o objetivo de melhorar os índices zootécnicos, como ganho de peso e conversão alimentar, ocasionando melhor desempenho dos animais.
Atualmente, o uso de produtos naturais é extremamente vantajoso para o produtor e, principalmente, para o consumidor que assumiu um novo perfil de compra, dando mais valor aos produtos comprovadamente naturais.