Como pesquisa e novos produtos trazem soluções naturais para a nutrição das aves.
Os probióticos são constantemente confundidos com os prebióticos, mas possuem funções e composições diferentes. Os prebióticos são constituídos por parede celular de leveduras, geralmente composta por polissacarídeos (mananoligossacarídeos - MOS ou frutoligossacarídeos – FOS) e servem de substrato para os micro-organismos benéficos.
Os antimicrobianos também têm função contrária aos probióticos e devem ser utilizados apenas para tratar doenças, pois matam as bactérias patogênicas e também as bactérias benéficas no organismo animal, comprometendo a microbiota do sistema digestivo. Além disso, vários antimicrobianos são usados como promotores de crescimento, em dosagens subclínicas, podendo deixar resíduos na carne e no leite, selecionando bactérias resistentes que podem comprometer a saúde dos humanos. Por esse motivo, atualmente existem inúmeras restrições dos países importadores de carne (Europa, América do Norte e Ásia) ao uso de antimicrobianos como promotores de crescimento.
Segundo o Dr. Fernando Antônio de Ávila, professor titular de Microbiologia Veterinária, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP/Jaboticabal, o ideal é a substituição dos antimicrobianos por produtos naturais, que não deixam resíduos e têm a mesma eficiência que os promotores de crescimento. O aditivo natural que está ganhando cada vez mais espaço no mercado agropecuário é o probiótico.
“Constituído de micro-organismos vivos, que são componentes do sistema imune do intestino, promove o equilíbrio entre absorção, secreção e controle de agentes patogênicos. Uma microflora intestinal normal é essencial para manter a saúde do animal. Outras vantagens do probiótico são maior síntese de proteínas e vitaminas e principalmente, auxilia na prevenção de diarreias bacterianas”, explica Renato Giacometti, mestre em nutrição animal e zootecnista da IMEVE S.A.
O consumo de rações que contém probióticos permite a manutenção da microbiota intestinal dos animais, prevenindo enfermidades do trato gastrointestinal. Assim, ocorre uma melhora na digestibilidade das rações, garantindo melhor aproveitamento (absorção) dos nutrientes, com consequente melhoria nos índices zootécnicos, como ganho de peso, conversão alimentar, taxa de postura e qualidade dos ovos.
Investindo em pesquisas e avaliando a tendência mundial para o consumo de produtos sem resíduos, a IMEVE oferece o DBA e PAS-TR, probióticos para serem misturado à ração.
“O primeiro é indicado para rações fareladas e o segundo, por ser termorresistente, tem indicação para rações fareladas e peletizadas. Os probióticos DBA e PAS-TR auxiliam na prevenção da contaminação das aves, pois colonizam seu intestino, não permitindo que as bactérias patógenicas, como por exemplo, a Salmonela e Escherichia Coli, se instalem no intestino, acarretando problemas digestivos que resultam em queda na produção”, explica Renato Giacometti, mestre em nutrição animal e gerente técnico-comercial da empresa.